A vida é mesmo assim. Dia e noite. Não e sim. Não adianta resmungar ou tentar burlar a ampulheta para fazer chegar mais rápido o que é bom e mandar embora numa velocidade ainda maior aquilo que incomoda. Nem mesmo tentar mudar a ordem dos acontecimentos. Sorte de quem tem paciência ou de quem nada espera.
Na falta de paciência, qualidade que passou longe dos meus atributos, aprendi a dominar a arte de nada esperar. A semana passou num piscar de olhos e eu nem vi, nem tive tempo de achar que vejo a vida melhor no futuro.
A agenda era organizar amores possíveis. Tornaram-se impossíveis. A tarefa de espanhol foi feita, mas a aula foi cancelada, motivo torpe. As unhas estariam brancas, mas o frio pediu esmalte vermelho. A trilha sonora em cima da mesa era um rock, ouviu-se a música francesa guardada no fundo da última gaveta.
De todo o previsto, o imprevisto trouxe melhores surpresas que o imaginado, visita inesperada, gargalhadas saborosas, nova amizade e um maravilhoso sapato xadrez por preço de banana (na Europa).
Sobre o encontro marcado, se virá, será quando menos se esperar, da onde ninguém imagina, demolirá toda certeza vã, não sobrará pedra sobre pedra...Talvez eu seja a última romântica! E se isso for algum defeito, por mim, tudo bem!
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