Vicky ou Cristina?

Não há um só momento em que você tenha certeza que se identifica mais com uma do que com outra, a não ser quando traída pela vontade presente em toda mulher sã, de ter a a cara da Scarlett Johannson você deseja ardentemente ser a Cristina! E não há como se definir por uma razão bem simples: na minha modestíssima opinião, Vicky e Cristina são a mesma pessoa! Mostram de que forma a mesma oportunidade pode ter dois desfechos diferentes e, ainda, no final, acabar mostrando a mesma coisa: alternativo ou convencional, nos romances, você estará sempre em busca do que não achou, ou pensa que não achou! Melinda e Melinda, lembram? A cara do Woody Allen! Bem, ao menos foi essa a minha sacada. Vai ver que eu quis entender assim! Esse assunto vai e volta na minha cabeça! Hiperfoco, mal dos portadores de DDA!

Eu poderia dizer que aos dezessete anos não teria qualquer dúvida a respeito do meu comportamento: seria uma autêntica Cristina. Mas, de tanto levar uns tombos, na tentativa de não errar a mão no romance, outro dia me peguei tendo uma atitude totalmente Vicky. E ela até que funcionou por um certo tempo, quando, de soslaio, fui informada que é preciso ver estrelinhas! Quem diria! Eu, tendo que ouvir algo que pra mim já era mais que batido...Pegadinha? Talvez!

Mas uma coisa ficou bem certa, não se dá pra bancar a Vicky quando se é Cristina ou vice-versa. E, no final de toda história de amor, todo mundo vira mesmo é Maria Elena! A não ser que ela não seja vivida...Só assim, como diz o filme, dá pra manter o romântico!

Woody Allen, definitivamente, não dá pra viver sem você!

No he encontrado la razón porque me duele el corazón, porque es tan fuerte que sólo podré vivirte en la distancia, y escribirte una canción.Te quiero Barcelona!