Poesia da realidade!

Foi-se o tempo da madrugada fria
E sem ela não há melancolia
Sem melancolia, nostalgia, adeus poesia!
Da bailarina só a sapatilha
Que anda batida
Pisando sobre a vida
Sem plie, clichê
Só pagando pra ver

E nessa de pagar pra ver
Acabou faltando o quê
Por que?
E vontade de escrever

Virou vontade de viver
De dizer
De merecer
E a poesia, que antes era fantasia
Agora é dia a dia
E saiu do papel pra acontecer!