Sim, eu cheguei a um estado deplorável! Os trinta e poucos começaram a pesar, o metabolismo parece não mais existir, ganha-se dois quilos em dois dias e perde-se um em dois meses. Aquela comilança que no passado não fazia a menor cócega agora virou motivo de culpa constante. A solução é única: movimentar! O problema é que odeio academia! E, na busca incansável de um exercício (aeróbico) que garanta prazer e queima de calorias eu já fiz de tudo: bicicleta na água, esteira, corrida, caminhada, dentre outras pérolas do mundo da malhação. Nada, contudo, se equipara ao mico ocorrido nesta data.
Cheguei na academia com a preguiça costumeira, morrendo de vontade de ver todas as esteiras ocupadas, aparelhos idem, de forma que eu fosse obrigada a voltar pra casa.Pelo menos voltaria com a sensação de ter tentado! Foi quase. As esteiras e bicicletas estavam, de fato, ocupadas por uma gente feliz que corre. Não consigo compreender, mas existe gente que fica realmente feliz fazendo aquilo! Olhei pro canto onde fica a sala de ginástica. Um grupinho de mulheres se dirigia pra lá, algumas até mais fora de forma que eu. Fui também, quando não se sabe o que quer, a gente deixa a vida levar! O problema é onde a gente vai parar!
Qual foi a minha surpresa ao constatar, sem chances de poder desistir, que eu estava dentro da mais tradicional aula de aeróbica! Sim, a aeróbica não morreu! Lembra de quando você tinha quinze anos e fazia aeróbica nas aulas de educação física? Aquelas ridículas onde o braço vai pra um lado, a perna pra outro, agora pra esquerda, na diagonal, tem sempre uma palma ao final de cada exercício e você ainda tem que meter aquele sorrisão colgate no rosto? Pois é, exatamente numa dessa em que me meti. Fui capaz de me submeter a esse constrangimento! Talvez num golpe fatal pra aniquilar a minha vida promissora de esportista!
Tá, não preciso dizer que eu errei tudo, não preciso dizer que eu ia pra um lado quando a turma ia pro outro.!Não preciso dizer que eu NÃO tinha um sorrisão no rosto! Mas uma coisa eu preciso dizer: a música ainda é a do flashdance!E agora eu pergunto: há cura pro meu caso?
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3 comentários:
Pois você deveria me ver numa aula de "jump". Tenho certeza que nunca mais se sentiria constrangida na academia... O professor chegou perto de mim e perguntou: "É a primeira vez que você faz essa aula, né?" Sem comentários... E o pior de tudo é que, não satisfeita, algumas semanas depois do trauma eu fui de novo!
Querida, parece que aversão a academia está no DNA. Eu já paguei micos semelhantes e pode apostar, nunca fui capaz da coordenação motora que faz as pessoas sincronizarem passos e palmas. Esse mundo não é para mim. Bjs
JANE FONDA NAO MORREU!!!!!!!!!!!!!
hahahahahaha
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