domingo, 10 de agosto de 2008

Tradicional dia de domingo



Não, eu não estava lá. Eu acordei em Goiânia, almocei em Goiânia. Tomei uma mini-cerveja Sol em Goiânia. Abracei meu pai em Goiânia. Ri com as minhas irmãs em Goiânia. Ri um pouco mais com as minhas irmãs em Goiânia. Ri sem motivo com as minhas irmãs em Goiânia. Ajudei a organizar a bagunça do almoço em família em Goiânia. Já passam das quatro da tarde e eu continuo em Goiânia.

Só ela que não está aqui. A alma. Hoje ela acordou no Rio de Janeiro. Saiu do apartamento na Viscondi de Pirajá e tomou café no Zona Sul. A banquinha de flores continuava lá cheia de opções, naquele colorido que você só vê ali. O pãozinho estava crocante como sempre, o mesmo leite com café pelando, a salada de frutas e o suco na garrafinha para levar para a praia e, no caixa, a Marcella apresentando seu cartão fidelidade que é pra gente pagar menos.

Ipanema. Posto 9, quase chegando no 10. Exatamente ali em frente ao Caesar. Conversa fiada. Biscoito “Grobo”. Guaraviton. Sol escaldante. Mergulho. Sol Escaldante de novo. Mais conversa fiada. Livro. Preguiça de continuar a ler. Cochilo. Risada. Conversa fiada. Mergulho. De novo biscoito “Grobo”. De novo Guaraviton. É hora de comer uma coisinha mais consistente. Belmonte? A pé. Final do Leblon. Ou seria início? Tanto faz, desde que a sobremesa e o café sejam no Cafeína, e, de preferência, com a companhia do Chico na mesa do lado. Sair dali? Só na hora de ver o Pedro Cardoso no teatro lá no shopping da Gávea. Que horas são? São quatro.

A essa hora em Goiânia eu estaria assistindo televisão. Ou tomando um café na minha vó, ou sentindo calor na varanda. Ou lendo a revista que chegou. Ou me preparando para ir rezar, ou quem sabe escrevendo alguma coisa.

Ainda bem que estou no Rio. Ou que o Rio está em mim. Assim os domingos podem ser todos tradicionais.

4 comentários:

Carol Nogueira disse...

Mas que liiiiinda a casa nova! Amei! Muito mais leve e bonita!
Sobre o Rio, te antecipo um plano (nada) secreto. Quando for pra ser pra sempre, queremos voltar por lá, cantando o samba do avião, que tal? Lindo projeto. :o) Passar uns dias botando iodo na pele pra depois chegar em Brasília, fazer uma feijoada com TODOS os amigos, pode se preparar, lálálálálá, porque eu tô voltaaaaando. :o) Você TEM que estar lá, hein?

Bailarina disse...

Carol, a casa nova está combinando comigo. Tudo no seu devido lugar. Sem exageros! Clara! Rs
Sobre o Rio, super topo! A coisa que eu mais gosto nesse mundo é descer no Santos Dumont, num daqueles dias de sol a pino, embora o samba fale no Galeão. A musica q fica na cabeça é sempre essa e fico com aquele sorrisinho de quem está cantando no pensamento, sabe? Entrego fácil, fácil, pra quem tá do lado, o quanto estou felizinha. hehehe
Eu encontro vcs lá e volto junto pra feijoada! Bjos, linda!

Anônimo disse...

Aliás, quem foi que ficou com o meu cartão do Zona Sul? rsrsss...
Até chorei de ler esse nosso dia de domingo. Eu amo tanto...
E quem mandou Goiânia ficar a 1.380km do Rio?
Um abraço bem apertado e um chêro.

Marcella

Bailarina disse...

hahaha Alguem ficou com ele? Sei não, mas acho que foi a Ju!!! Rs Tbem amo esses nossos domingos! Um dia essa distância diminui! Cherão, lindona!